segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A Chegada

Saudações família Bittencourt e amigos!
Desculpem por não conseguir postar antes, mas tive um problema com o meu VTM e, por conta disso, demorei a comprar um notebook. Agora, consegui um que, apesar das teclas estarem com alguns acentos trocados, me possibilitará contar as minhas desventuras nas terrinhas da Ilha Esmeralda.
Pois bem, como tem bastante coisa para contar, tentarei resumir um pouco para este post não ficar absurdamente gigante. Ou pode ser que eu o divida em dois.
Meu voo foi longo e com muita turbulência. Apesar de querer muito, não consegui pregar o olho nem um minuto. Morri de inveja da brasileira ao meu lado que dormiu o caminho inteiro! Claro que, como era um voo internacional, todos os comissários só falavam inglês (aqui valeu as minhas aulinhas do básico). Na verdade, todos os avisos do piloto eram primeiro dados em holandês e, depois, em inglês. Só que ele falava tudo absurdamente rápido, mas algumas coisas davam para entender.
A conexão em Amsterdã foi corrida. Tinha uma hora para desembarcar e embarcar para Dublin. O problema é que o aeroporto é enorme e o meu portão era do outro lado. Não precisei sair correndo, mas sai andando rapidamente pelas esteiras. Quase uma marcha atlética. Cheguei em cima da hora.
No aeroporto da Holanda, os funcionários só falavam holandês e azar o seu se não entendia o que diziam. Mas não foi nada demais.
Quando cheguei em Dublin, tive que passar pela imigração daqui, a Garda. Na fila, comecei a conversar com uma menina brasileira que estava também vindo pela primeira vez ao país. Passei tranquilamente pelo agente e vi que o dela a encheu de perguntas: praticamente um interrogatório. Todos os documentos dela estavam corretos, assim como os meus. A única conclusão que posso tirar disso é que o motivo era por ela ser negra. Acabou sendo libera e entrou, mas teve essa entrevista toda complexa.


Esse aqui é o Rio Liffey, que corta a cidade de Dublin, meu principal (e único) ponto de referência


Como já contei no facebook, a escola me deu um número aqui na rua, mas acabei ficando em outro. Assim que cheguei e vi que nem papel higiênico tinha aqui no apartamento, resolvi ir ao mercado da esquina comprar. Na pressa, levei só a minha bolsa com poucas coisas dentro. Na volta, não conseguia lembrar exatamente qual era a entrada do meu prédio. Sério! E nem sabia o número. Aqui escurece 16h30 e, pra mim, já era noite... rs. Não tinha o telefone da minha amiga daqui, não tinha o telefone do landlord (e mesmo se estivesse, não tinha telefone para ligar). O que fazer numa situação dessas? Sentar na rua e chorar? Não. Testar a chave em todas as portas de entrada até achar a sua. Que, no caso, seriam umas cinco portas.

Imprevistos acontecem e a gente aprende a ir se virando. De qualquer modo, tudo aqui é muito tranquilo e sossegado. Me sinto meio que no interior.
Estou tentando baixar para o youtube um vídeo que fiz mostrando o apartamento. Assim que conseguir, postarei aqui para vocês verem.
Agora preciso almoçar para sair. Vou ao centro encontrar minha amiga, ajuda-la nas compras para a ceia de réveillon e amanhã tentarei postar como foi a festa por aqui e mais algumas novidades que aconteceram.
Saudades de todos!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Alta Ansiedade

Segundo o nosso querido Houaiss, ansiedade nada mais é do que:
1    grande mal-estar físico e psíquico; aflição, agonia
Ex.: a demora no atendimento causava-lhe a.
2    Derivação: sentido figurado.
     desejo veemente e impaciente
Ex.: com grande a. aguardava o seu casamento
3    Derivação: sentido figurado.
     falta de tranqüilidade; receio
Ex.: com a., procurava um lugar para ocultar-se
4    Rubrica: psicopatologia.
     estado afetivo penoso, caracterizado pela expectativa de algum perigo que se revela indeterminado e impreciso, e diante do qual o indivíduo se julga indefeso


É o sentimento que domina os meus últimos dias no Brasil. Ansiedade de resolver tudo, de não esquecer nada, de não saber se estou levando pouco ou muito dinheiro, se o meu transfer não vai me dar cano e me largar sozinha no aeroporto, se não vou esquecer de colocar algo na mala etc.

No desespero de causa, recorri à minha amiga de longa data, Michelle Valente e sua acupuntura auricular mágica.

Bastou uns adesivinhos na orelha que me bateu um sono hoje... nossa! Acho que meu corpo deve ter dado uma relaxada finalmente. Ela colocou quase tudo para combater essa "maledita" sensação de ansiedade.
E, agora, 10 dias e contando.

domingo, 2 de dezembro de 2012

O Cartão VTM

Uma das dúvidas que mais assolam a cuca de quem vai fazer intercâmbio é "Como fazer para levar meu rico dinheirinho em segurança para lá?". Bem, amigos, decidi seguir a dica que vi em vários blogs e nas comunidades e fazer o meu cartão VTM.
Entretanto, quando fui pesquisar, veio o susto: o euro tinha disparado e estava custando R$ 2,87. Quase tive um infarto! E as previsões é que continue subindo até o fim do ano. A conclusão foi a de que tinha que fazer assim mesmo.
Em algumas comunidades do facebook, as pessoas alertavam para uma coisa que era consenso: o cartão tem que obrigatoriamente ter chip. Algumas, ainda alertaram para o fato de que se não tiver o seu nome gravado nele, não aceitam em determinados estabelecimentos. Outros disseram que não tinham e isso nunca foi um problema.
Por via das dúvidas, procurei um cartão que tivesse chip e meu nome e encontrei uma agência de câmbio que uma participante do fórum do e-Dublin usou e que recomendou, a AGK Corretora. Entrei em contato com eles e gostei bastante das informações que tive e acabei fechando a compra.
Me ofereceram duas opções: a do VTM normal e o Platinum. Os cartões não tinham custo para comprar, a diferença é que o Platinum tinha um limite muito maior de depósito inicial, no mínimo 2 mil euros. Como eu teria que levar os 3 mil exigidos para o visto, resolvi comprar este que além do chip, tem o meu nome gravado também. Sei lá, segurança nunca é demais!
Tirei uma fotinho do meu cartão para vocês verem. Dei um blur no número e no nome por segurança. Por conta do flash, ele saiu um pouco escuro. Na real, a cor dele é um cinza clarinho, mas dá para ter uma noção por aí.


Ah sim, outro detalhe importante: a previsão de chegada dele era de 10 dias úteis. Como colocaria um valor alto, me ofertaram o euro a R$ 2,83 (coisa que ainda acho um absurdo de caro, mas que sou obrigada a pagar pela proximidade da viagem). Aceitei e mandaram no dia seguinte (sexta, 30/11) um motoboy passar em casa para colher a minha assinatura. O mais engraçado é que o cartão chegou hoje (sábado) que nem dia útil é... rs.
Importante ressaltar que também é cobrada a taxa de IOF, que no meu caso foi de R$ 32,26.
Para quem está pensando em ir, recomendo que façam o cartão com o máximo de antecedência e acompanhem a cotação do euro turismo. Assim, sempre que ele der uma abaixada, você vai lá e coloca um pouco no cartão.
Acho que também será bom para o caso de alguém querer te enviar um pouco de grana do Brasil. Porque, para isso, basta depositar o valor correspondente em uma das contas que eles possuem e pronto. Cai no mesmo dia.
Caso você precise, pode sacar esse dinheiro nos caixas eletrônicos de lá, por um custo de 2,50 por retirada.
Agora, vou aguardar para ver se tem alguma diminuição no euro para comprar em espécie. Creio que o farei nesta mesma empresa que indiquei, já que eles tem um serviço de motoboy que entrega em sua residência.
Para mais detalhes do cartão e das vantagens dele, clique AQUI.