domingo, 9 de junho de 2013

Connemara, Cork e Howth

Faz tempo que não posto algo neste blog. Então, para dar uma atualizada nas coisas, vou escrever num único post sobre as três cidades que visitei nos últimos fins de semana.

Connemara é um vilarejo próximo à Galway, um dos únicos da Irlanda no qual se fala primeiramente o gaélico e, depois, o inglês. Confesso que procurei as pessoas para tentar ouvir um pouco desse outro idioma. Ia me aproximando delas e finjindo que tirava fotos, mas nada. Ou paravam de falar quando eu chegava perto, ou estavam falando em inglês. Uma pena! Mas, como vocês podem ver na foto abaixo, as placas são todas em gaélico, diferente do resto da Irlanda em que você consegue encontrar também em inglês.


Sabe aquela ideia de uma vila de pescadores, as casas com o telhado de "palha" e lindíssimas paisagens que a gente vê nos filmes sobre a Irlanda? Pois bem, esse é o clima que você poderá encontrar por aqui.
Esta viagem teve direito à visita ao castelo da região, que pertenceu a Mitchell Henry que o construiu como um presente para a sua amada esposa Margaret. Praticamente um Taj Mahal irlandês. Com isso, ele acabou empregando muita gente numa época em que a Irlanda estava em uma crise muito séria e a milhões de pessoas passava fome. Além do castelo, no parque nacional também podemos encontrar uma igreja gótica e um jardim vitoriano. Um belo passeio para quem gosta de lindas paisagens!

Esse telhado custa a bagatela de 10 mil euros 



 A praia de Connemara
 Parafraseando o filme "Procura-se Um Amor Que Goste de Cachorros", eu procuro um amor que goste de castelos. Ou melhor, de construir castelos. Quero um pra mim... rs

 Sala na qual as mulheres ficavam tomando chá, bordando e jogando, enquanto os homens discutiam coisas que elas não conseguiriam entender: tais como política

 Sala de jantar
 Capela gótica e placa indicano o mausoléu
 Interior da capela

 Aqui, algumas famílias ajudam a manter ou restaurar Igrejas, bancos e monumentos em troca de homenagens a seus parentes mortos. Como no caso da família Sherlock

 Amei essa árvore. Me lembrou a do filme "Meu Primeiro Amor"

 O jardim em estilo vitoriano

Por fim, o maravilhoso castelo. Que sonho!

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Cork é a segunda maior cidade da Irlanda. Dizem que muito dos revolucionários vieram daqui e que muitos moradores dizem que deveria ser a capital da Irlanda. Polêmicas à parte, a questão é que depois de Galway, minha expectativa com esta cidade estava alta. E, logo na chegada,  vi o maravilhoso Rio Lee com diversos barcos com pessoas praticando remo enquanto o sol refletia em suas águas. Deslumbrante!
No entanto, depois que entrei na cidade e começamos a percorrer as ruas, não consegui encontrar nada mais interessante do que isso. Pouco antes de desistir, pedi a meu professor (Mr. Kelly) que nos levasse até a igreja local. Afinal, se tem uma coisa na cidade que é bonita é a igreja. Não podia estar mais certa. A Igreja me lembrou muito Notre Damme. Roberta, uma amiga italiana e estudiosa de História da Arte, me explicou que pela data ela não era uma gótica, mas que tinha sido depois construída neste estilo. Mas que os detalhes e tudo o mais realmente eram bem parecidos com a famosa catedral de Paris.
A cidade me pareceu muito mais pobre. Os jovens locais pareciam meio punks e ficavam no parque com a turma. Cabelos raspados, pintados, roupas características.
Encontramos um festival de música e entramos. Creio que éramos os únicos turistas por lá e vira-e-mexe uma das promoters vinha nos perguntar como ficamos sabendo do festival e ficam surpresas com a nossa resposta: "Passando em frente e perguntando o que era". (rs)
A verdade é que esperava muito mais de Cork. Talvez o castelo próximo seja mais bonito, mas ninguém quis ir comigo para verificar. Nas fotos, a cidade acaba parecendo muito mais interessante do que realmente é.







 Vídeo filmado dentro da catedral











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Howth é uma pequena vila de pescadores no condado de Dublin.
Decidimos aproveitar o sábado de sol e muito calor para pegar o Dart e irmos lá dar uma espiada e aproveitar a oportunidade única que essa semana de tempo bom nos proporcionou. E ela não deixou nada a desajar. Com paisagens deslumbrantes, Cliffs, barcos e uma natureza de dar inveja, acabou se tornando um dos meus lugares preferidos por aqui. E o melhor: fica a apenas 40 minutinhos daqui. Dá uma olhada nas fotos que elas falam por si mesmas.









Devaneios ao descansar nos cliffs


Chegamos depois do almoço, demos a volta pelos Cliffs e encontramos uma amiga do Gustavo num restaurante de lá. Decidimos sentar, comer algo e conversar, já que o dia está durando até às 10 da noite.
Ao pegarmos o último DART para voltar (23h), uma surpresa e cantoria no trem. Veja no vídeo abaixo:


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